A busca por conhecimento, bem-estar, melhora na saúde mental e novos relacionamentos e amizades são alguns dos fatores motivacionais expressos pelas pessoas idosas ao ingressarem em programas de aprendizagem.

Observamos que a mudança global impulsionada por questões demográficas e tecnológicas têm impactado diretamente na participação e no envolvimento das pessoas idosas em atividades educativas, gerando possibilidades e desafios.

Diversos fatores críticos podem limitar ou restringir a participação das pessoas idosas nos variados ambientes de aprendizagem. Um destes fatores é o ageism (preconceito em relação à idade e ao envelhecimento), o qual pode se manifestar a nível institucional, interpessoal e, inclusive, pelas próprias pessoas idosas.

É preciso uma ação urgente e necessária contra o ageism, pois este afeta a criação de novas oportunidades educativas, o acesso à educação, a inclusão social, a oferta de programas e práticas educativas alinhadas às demandas e expectativas das pessoas idosas.

Buscamos a transformação social da longevidade pela aprendizagem, tendo em vista o enorme potencial da educação em tornar nosso mundo um lugar melhor para envelhecer e viver. A superação dos fatores críticos da Aprendizagem para 50+ podem se apoiar em soluções que conectam os ambientes de aprendizagem, dentro e fora de organizações, instituições e programas educativos.

O tema da VII Conferência Científica Internacional da iLearn50+ é a “Aprendizagem para 50+: desafios e possibilidades”.